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Trecho da crônica de Alberto Lopes |
Pode parecer contraditório da minha parte falar, hoje, num tema que se chama solidão. Num mundo poluído de sons e de meios fáceis de comunicação à distância, fica-se perplexo pelo verdadeiro muro de silêncio em que as pessoas se escudam, um autêntico mundo de isolamento. Possuímos GPS, internet, telemóveis, televisão, mas implacavelmente a solidão grassa à nossa volta à medida que a tecnologia vai tornando a vida das pessoas mais desumanizadas. A vida das cidades, cada um vive o seu próprio isolamento, os outros são apenas estorvos no trânsito das ruas, nos apertos dos transportes públicos e nas indiferenças do vizinho do mesmo prédio. Apesar de nos sentirmos rodeados de multidão, cada vez mais, faz-se sentir a dor de estarmos perdidamente sós. O vazio existencial, e a estranha sensação de que ainda não encontramos o nosso lugar no mundo, torna o nosso silêncio ensurdecedor.
FONE: http://www.hipnoseeregressao.com/home.html
Quem em algum momento de sua vida nunca se sentiu só, mesmo estando rodeado de pessoas?
É impressionante como o ser humano está se isolando, sem se importar com o outro.
Como é gostoso um bom papo, como dizem: Jogar conversa fora, falar, ouvir, dar boas gargalhadas, é revigorante, lava a alma.
Mas estão todos ocupados demais, cansados demais, com problemas demais.
Famílias quase nem se falam, fazem de seus quartos sua moradas, é nele que cada um se alimenta em frente ao computador ou TV.
Falar ao telefone nem pensar, para isso tem celular que conecta a internet e é por ali que enviam mensagens, ou seja não existem nem o prazer de ouvir a voz do outro.
Se esse é o preço do progresso, digo com toda certeza:
ESTÁ CARO DEMAIS!
GRAÇA MEREU
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