domingo, 16 de junho de 2013

QUAL O CONCEITO DE PRECONCEITO/DISCRIMINAÇÃO

conceito 
s. m.
2. Opinião, ideia, juízo (que se faz de alguém ou de alguma coisa).

preconceito 
(pre- + conceito
s. m.
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objectivos. = INTOLERÂNCIA
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição.



discriminação 
(latim discriminatio, -onis, separação) 
s. f.
3. Tratamento desigual ou injusto dado a uma pessoa ou grupo, com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religioso, étnico, etc.
Confrontar: descriminação.
FONTE: Dicionario Priberam da língua portuesa


Nunca se falou tanto em preconceito como nos dias atuais.
No Brasil é velado, principalmente para com os negros.
Quem nunca ouviu alguém dizer: Fulano é negro mas é limpinho, trabalhador.
Ciclano é um negro de alma branca e por ai vai.
Aquela moça é tão branca igual a leite azedo.
Baixinho pintor de rodapé
Todo cigano é ladrão.
Lugar de mulher é no tanque.
Todo gay é safado.
Transtorno mental é frescura, depressão é falta do que fazer, não dá para descrever todos adjetivos.
O preconceituoso as vezes se deixa levar pelo medo, cito como exemplo: Deixar de visitar alguém com Aids, não ter amizade com gay por medo do julgamento dos outros.
No preconceito emite-se opinião daquilo que não se conhece (pré-conceito).
A discriminação também pode ser velada porém mais perceptível.
Uma empresa com um número grande de funcionários e não há um negro entre eles fica óbvio a discriminação.
Mulheres exercendo o mesmo cargo de homens dentro da mesma empresa com salários inferiores (discriminação).
Ter amizades só com pessoas do mesmo nível financeiro e intelectual, preconceito e discriminação.
Concordar ou não de algo é um direito de todos, pode-se não gostar de uma determinada cultura, tatuagens, músicas com letras ofensivas, seitas, religiões. Mas isso não dá o direito a ninguém de julgar, ofender.
O ser humano precisa aprender a conviver com as diferenças, se agrada ou não, pelo menos respeite.
Cobrar, criticar o outro é muito fácil.
Em meio a tanta violência é natural que as pessoas sejam precavidas e evitem determinados ambientes, isso nada tem a ver com preconceito/discriminação é PREVENÇÃO.
Nem todo culto é sábio e nem todo analfabeto é ignorante.
Reflitam!
Mulheres, negros, brancos, tatuados, pobres, ricos, cultos, analfabetos, gays, lésbicas, soros-positivo, índios, religiosos, ateus, doentes mentais,
todos tem os mesmos direitos.
Nesse texto não levanto nenhuma bandeira, sou a favor do respeito.
Seja qual for sua situação, respeite para ser respeitado, não imponha, não force.

DIGA NÃO AO PRECONCEITO
SOMOS TODOS IRMÃOS

GRAÇA MEREU

Apesar de um pouco grande deixo para refletirem um texto de um estudante da  zona norte do Rio de Janeiro, premiado no concurso de redação da folha dirigida em 2009.

Felipe Cândido Silva, aluno do Ensino Médio da Escola Professor Souza da Silveira, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi premiado no Concurso de Redação Folha Dirigida 2009. Felipe escreveu sobre o racismo no Brasil.
Confira:
Programa de reflexões e debates para a Consciência Negra
Por Felipe Cândido da Silva
Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?
Manchetes de jornais relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem salários mais baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”; “Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em condições precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para idosos”. “Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte.
Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar.
A questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico.
As escolas fazem sua parte criando disciplinas que mostram a importância que cada cultura tem para a cultura geral do  país. E educando as crianças para que não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito se aprende, ninguém nasce com ele.
Enfim, cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça, credo, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros. O direito de um acaba quando começa o do outro. E com a população conhecendo seus direitos e praticando seus deveres ela fica mais unida. E a voz que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta, pois já diz o ditado: “A união faz a força”.
A revista da midiaeducação







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