Quando jovens vivemos como se fôssemos finitos, aventureiros, cheios de razão, não que seja errado são etapas que não podem nem devem ser queimadas, isso é aprendizado, experiências que nos tornarão fortes, compreensíveis e tolerantes.
Na juventude o bônus de sonhar, apaixonar perdidamente várias vezes, se reerguer após uma queda, a maciez da pele o brilho no olhar, a oportunidade de construir e correr atrás dos objetivos.
É o bônus presenteando a juventude mas...
Reticências sim, nesse pacote vem o ônus, arcar com irresponsabilidades como perder a chance de correr atrás dos sonhos, dos excessos e uma infinidade de erros.
Na fase adulta começam a surgir consequências, cobranças e então a oportunidade de consertar, reconstruir.
Se na terceira idade carregamos o ônus que o tempo nos impõe como perda da agilidade, problemas articulares, perda de pessoas queridas somos agraciados principalmente nos dias atuais com bônus, paciência, compreensão, valorizar as pequenas coisas.
Ter a certeza que somos finitos nos dá a liberdade de viver intensamente, sem cobranças, críticas, aprendemos a amar e respeitar mais intensamente o próximo, a natureza e animais, não dar importância a celulites, rugas a saúde passa a ser prioridade.
Independente de idade, cultura, status, crença cada ser terá seu bônus e ônus não tem como escapar.
O segredo é aproveitar ao máximo com responsabilidade.
A poucos dias , e disseram em um momento feliz:
tia, você está colhendo tudo que plantou, refleti e cheguei a conclusão que meu plantio foi excelente.
Meu bônus está superando o ônus.
GRACA
