Alguém me disse a muitos anos que temos três personalidades.
Primeira: A que achamos que temos.
Segunda: A que os outros acham que temos;
Terceira: A que realmente temos.
A partir de então me questiono muito, não julgo,não aponto o dedo.
Respeito as pessoas como elas são, com qualidades e defeitos, afinal eu também não sou perfeita, sou humana e como tal tenho minhas qualidades, imperfeições que agradam a alguns e desagradam outros.
É muito difícil SER em uma época em que dão tanta importância ao ter.
Não sei se sou tão alegre como pensam que sou
Não sei se sou tão boazinha como penso que sou
Não sei se sou tão forte como pensam que sou
Não sei se sou tão frágil como penso que sou.
Amo viver, amo pessoas, a natureza, os animais.
Se pudesse queria o poder de mudar o mundo (utopia), queria mais amor, respeito, quem sabe ensinar as pessoas a amarem e serem fieis como os cães.
Arrancaria a dor de todos, dores físicas e da alma, principalmente dos que me são caros, curaria doenças incuráveis, acabaria com injustiças, desigualdades sociais...
Ciente que não posso jamais ter esses poderes vou vivendo a minha maneira, tentando ajudar aos que me pedem ajuda.
Também tenho MOMENTOS em que penso em me isolar de tudo, estar junto a natureza, fugir da realidade do mundo que vivemos, ou então um colo que me acolha, mas são momentos rápidos, afinal covardia não é o meu lema.
Não sei se sou, forte ou fraca, mas gosto do que acho que sou.
Ser sincera, simples, humana é ter coragem de enfrentar a vida de frente, de defender minhas ideias e aceitar a dos meus amigos.
A DIFÍCIL ARTE DE SER!
Enfim: NÃO SEI SE SOU, E VOCÊ SABE?
GRAÇA MEREU